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30/10/2014

Ações bem planejadas levaram funcionários a conquistar empregos no aeroporto

Gerson Bernardo comprou um terreno há cerca de sete anos e construiu sua casa perto do aeroporto (Foto: Alberto Leandro)

 

Entre os profissionais que atuam no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante não é difícil encontrar quem tenha passado um longo tempo se preparando para os cargos que ocupam hoje, fazendo cursos e até construindo a própria casa no município. As iniciativas foram iniciadas durante o período em que o projeto do terminal ainda não tinha começado a sair do papel e muitas pessoas diziam acreditar que ele nunca se concretizaria.

 

Um desses funcionários é o técnico em atendimento Gerson Bernardo, que trabalha no atendimento ao público no balcão de informações do aeroporto. Ele comprou um terreno há cerca de sete anos, em um local que não possuía infraestrutura, para onde se dirigia de bicicleta durante o período em que construía a casa em que mora atualmente. “Muitas vezes disseram para eu me desfazer do terreno, porque ficava em um local muito esquisito e que possivelmente o aeroporto nem seria construído. Eu dizia que ia ter aeroporto, sim. Sempre acreditei nesse projeto”.

Mas a expectativa em torno da construção do terminal não era apenas de Gerson e, mesmo antes da inauguração, a região de São Gonçalo do Amarante começou a ser vista pelo poder público e pelas imobiliárias de uma nova maneira. Gerson contou ter percebido uma grande diferença no local ocorrida em poucos anos. “Depois que me mudei para onde moro hoje foi começando a ter transporte coletivo e a especulação imobiliária cresceu muito rápido. Comprei o terreno por R$ 8 mil, mas hoje um terreno similar varia entre R$ 35 mil e R$ 40 mil”.

Ricarlianny Felipe da Silva conta que sua qualidade de vida melhorou bastante, desde que começou a trabalhar no terminal (Foto: Alberto Leandro)

A agente de aeroporto Ricarlianny Felipe da Silva também começou a se preparar para atuar no aeroporto bem antes de o terminal entrar em operação. Ela fez faculdade de turismo e logo começou a trabalhar na área, em empresas como agências e hotéis, mas tinha sempre o objetivo de chegar ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante. “Quando me diziam que ele não sairia do papel, eu sempre respondia que iria conseguir trabalhar nele, porque faz parte da minha aérea, é o que eu gosto e fica perto da minha casa. E consegui”.

 

Ela comemora a instalação do aeroporto no município onde mora e diz que todo o esforço que fez para trabalhar no empreendimento tem compensado. Mas Ricarlianny ainda não ficou satisfeita e está fazendo um curso de técnico em meio ambiente, buscando agregar valor à atividade desenvolvida por ela e crescimento dentro da empresa em que atua. “Agora eu tenho 

tempo para estudar, para ficar com o meu filho, consigo descansar, enfim, dá para conciliar todas as obrigações. Depois que conheci a vida do aeroporto, vi que é muito bom no que diz respeito à qualidade de vida”.

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